A Orquestra Filarmônica de Viena (Wiener Philharmoniker) emite ao ar livre, junto ao magnífico Palácio de Schönnburnn, concertos de música clássica, com repertórios variados. Para se ter uma visão geral de como são realizados estes eventos, postamos os vídeos abaixo de peças tocadas na realização de 2008, escolhidas para este blog. Uma visão magnífica.
A arquitetura barroca é o estilo arquitetônico praticado durante o período barroco, que iniciou-se a partir do século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII. A palavra portuguesa“barroco” define uma pérola de formato irregular.
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Definição |
O barroco é libertação espacial, é libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, dageometria elementar. É libertação da simetria e da antítese entre espaço interior e exterior. Nesta vontade de libertação, o barroco assume um significado do estado psicológico de liberdade e de uma atitude criativa liberta de preconceitos intelectuais e formais. É a separação da realidade artística do maneirismo. A arquitetura barroca ocorreu em vários países católicos da Europa como Itália, Áustria, Espanha e Portugal. Países protestantes como a Inglaterra não apresentam a arquitetura barroca.
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O barroco e a religião |
O Concílio de Trento emitiu numerosos decretos disciplinares em oposição aos protestantes e entre outros, definiu de forma explícita, que a arte deve estar a serviço dos ritos da Igreja, através de imagens, tidas como elementos mediadores entre a humanidade e Deus. Os protestantesiconoclastas criticam precisamente esse amplo uso de imagens sagradas. Para os teóricos da Contra-Reforma, no entanto, tais imagens constituem um meio privilegiado de doutrina cristã e da história sagrada.
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O barroco e a forma |
Em termos artísticos, o barroco vai utilizar a ‘escala’ como valor plástico de primeira grandeza. Os efeitos volumétricos são também elementos essenciais na arquitetura barroca. É a arte em que as linhas se entrecruzam, se retorcem ou se rompem, em que os volumes inflados ou vazados se animam nos efeitos de contraste, em que, sobretudo, o movimento se opõe ao equilíbrio, à harmonia e à estabilidade interpretando as paixões e ou fantasias.
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Arquitetura e urbanismo |
A arquitetura barroca é caracterizada pela complexidade na construção do espaço e pela busca de efeitos impactantes e teatrais, uma preferência por plantas axiais ou centralizadas, pelo uso de contrastes entre cheios e vazios, entre formas convexas e côncavas, pela exploração de efeitos dramáticos de luz e sombra, e pela integração entre a arquitetura e a pintura, a escultura e as artes decorativas em geral.
O exemplo precursor da arquitetura barroca geralmente é apontado na Igreja de Jesus em Roma¹, cujo projeto foi de Giacomo Vignola e a fachada e a cúpula de Giacomo della Porta. Vignola partiu de modelos clássicos estabelecidos pelo Renascimento, que por sua vez se inspiraram na tradição arquitetônica da Grécia e da Roma antigas. As diferenças introduzidas por ele foram a supressão do transepto, a ênfase na axialidade e o encurtamento da nave, e procurou obter uma acústicainterna eficaz. A fachada se tornou um modelo para as gerações futuras de igrejas jesuítas, com pilastras duplas sustentando um frontão no primeiro nível, e um outro frontão, maior, coroando toda a composição. O interior era originalmente despojado, e seu aspecto atual é resultado de decorações no final do século XVII, destacando-se um grande painel pintado no teto com o recurso da arquitetura ilusionística.
Logo depois de completa a Igreja, o papa Sisto V revitalizou um projeto de reurbanização de Roma que havia sido iniciado no século XV, organizando espaços, facilitando a circulação na cidade, endireitamento das ruas, ampliação e embelezando de praças, parques, fontes e monumentos tão eficiente que foi mantido pelos seus sucessores por todo o século XVII.
Também se construíram muitas novas igrejas e palácios, outros foram reformados, como várias estruturas do Vaticano, entre elas a Basílica de São Pedro², o maior monumento romano do Barroco, completada por Bernini. As inovações foram se irradiando também para a Alemanha, França e outros países, como por exemplo em Salzburgo, Dresden, Viena, Praga, Nuremberg,Graz, Cracóvia, Munique, Nápoles e Madrid.
Esse programa de urbanização foi especialmente intenso onde dinastias católicas governavam e apoiavam a Contra-Reforma, mas mesmo em regiões onde o absolutismo católico não prosperou, como nos Países Baixos e Alemanha protestantes, as novidades foram aceitas e implementadas na esteira da expansão e transformação da economia e da sociedade, e em vista das necessidades novas impostas pelo aumento populacional.
Na arquitetura barroca foi importante a observação de proporções geométricas definidas. Além disso, outras artes foram recrutadas pelos arquitetos para tornar a edificação barroca um espetáculo completo, carregado de alegorias e simbolismo, como a pintura, a escultura, as artes decorativas, todas reunidas para ilustrar a ideologia dominante.
Como disse John Marino, os cidadãos da “cidade cerimonial” barroca constantemente se dedicavam a representações públicas como festivais cívicos, procissões e outros ritos devocionais e vários tipos de demonstrações populares. Monumentos, imagens, escritos e emblemas decivismo e fé, ornamentações, paramentos e construções efêmeras se cobriam de alegorias políticas, mitológicas e astrológicas que se fundiam para veicular mensagens polivalentes para uma audiência urbana de extração diversificada. Tais eventos faziam parte do processo ritualizado e doutrinatório que criava uma identidade coletiva, expressava hierarquias definidas e a solidariedade urbana, ao mesmo tempo em que alimentava rivalidades e competição entre classes, gêneros, ofícios, famílias, amigos e vizinhos, e por isso às vezes degeneravam em conflitos violentos
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| ¹A Igreja de Jesus ou Il Gesù pertence à Ordem dos Jesuítas. O nobre espanholInácio de Loiola (1491 – 1556), que se dedicou à vida religiosa depois dos 30 anos, foi o fundador da Sociedade de Jesus (Jesuítas), reconhecida em 1540 pelo Papa Paulo III (pontífice de 1534 a1549) como religiosa. |
| ²A Basílica de São Pedro se encontra noEstado do Vaticano, é a maior dasigrejas do cristianismo e um dos locais cristãos mais visitados.Cobre uma área de 23000 m² e pode albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes apopulação do Vaticano). É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, adornada com 340 estátuas de santos,mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Michelangelo, Rafael eBernini. Estilo arquitetônico: renascentista, barroco. |
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Principais artistas da arquitetura barroca |
Entre os arquitetos notáveis na Itália, se contam Giacomo Vignola, Giacomo della Porta.,Domenico Fontana, Carlo Maderno, Borromini, Carlo Rainaldi, Guarino Guarini, Bernardo Vitone, Francesco Bartolomeo Rastrelli e Filippo Juvarra.
Outros europeus foram Johann Balthasar Neumann, Johann Michael Fischer, Christoph Dientzenhofer, Johann Christoph Glaubitz, Louis Le Vau, Charles Perrault, François Mansart,Jules Hardouin-Mansart, Jacob van Campen, Fernando de Casas Novoa, a família Churriguera,Christopher Wren, John Vanbrugh, James Gibbs, João Frederico Ludovice e João Antunes.
No Brasil, Daniel de São Francisco, Aleijadinho, Mestre Athaíde e Francisco de Lima Cerqueira
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Obras da arquitetura barroca
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Arquitetura barroca de Praga República Checa
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Arquitetura barroca de Praga República Checa
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Igreja da Divina Providência – Goa Velha
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Convento de Mafra
-barroco português-
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Catedral de Santiago de Compostela |
Fachada da Igreja de San Borromeo em Noto Sicilia
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| A Torre dos Clérigos é a torre mais alta de Portugal, com 75,60 metros de altura. Foi começada em 1754 e concluída em 1763 sob a direção do arquiteto italiano Nicolau Nasoni. É um monumento representativo da arte barroca em Portugal, caracterizada pela abundância da decoração. Constituída por 6 andares, mas o destaque vai para o 3º andar, onde há 4 sineiras e o carrilhão do concerto que utiliza 49 sinos. |
| Construída entre 1744 e 1748 a mando da Marquesa Wilhelmine ( irmã do Rei Frederico da Prússia ), esta casa de ópera era uma das mais famosas do seu tempo. Com sua arquitetura barroca baseada no norte da Itália, este teatro contém um grande camarote que mostrava o quão importante a presença da Marquesa e sua família era para o teatro. Este é sem dúvida um dos poucos teatros do século XVIII que permaneceram intactos desde então. A Marquesa Wilhelmine foi uma personalidade importante para Bayreuth. Ela era casada com o Marquês de Bayreuth e tinha por residência o Novo Palácio e o Ermitage como uma residência de verão. |
| Barroco Joanino: as várias vertentes da produção artística ao longo do reinado de D. João V receberam a designação genérica de Barroco Joanino. |
| Salzburg, cidade que viu nascer o maior gênio da música clássica, Mozart. Situada na parte Oeste da Áustria a sua arquitetura barroca não deixa ninguém indiferente |
Interior da igreja da Abadia de Melk
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Jacob van Campen – Prefeitura de Amsterdã
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Claudio de Arciniega – Catedral Metropolitana, Cidade do México
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Igreja de Sant’Agnese in Agone
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Mosteiro de Santa Clara – Coimbra
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Solar de Mateus – Vila Real/Portugal
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John Vanbrugh – Palácio de Blenheim - Woodstock
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O palácio novo de Schleissheim
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O Castelo de Schleissheim (em alemão Schloss Schleissheim) é um palácio daAlemanha situado na cidade de Oberschleissheim, próximo a Munique. Foi erguido pelos soberanos da Baviera como residência de Verão, formando um dos mais importantes conjuntos Barrocos da Alemanha.
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O palácio Velho de Schleissheim
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Igreja de São Francisco – João Pessoa - Inspirada na Igreja de São Francisco em Cairú de Daniel de São Francisco
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Igreja São Francisco de Assis
Ouro Preto – Minas Gerais
Brasil
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Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Ouro Preto, Minas Gerais – Brasil
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Igreja Pilar de Goiás – Estado de Goiás – Brasil
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| Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída de 1731 a 1733 (substituindo a primitiva capela). O traçado circular é o ponto alto da arquitetura barroca mineira. |
| Goiás Velho é um município do Estado de Goiás. Foi reconhecida como Patrimônio Histórico Cultural Mundial pela UNESCO, em 2001, devido a sua arquitetura barroca peculiar, as suas tradições culturais seculares e à natureza exuberante que a circunda. Um dos pontos mais procurados é a casa de Cora Coralina, que guarda objetos pessoais da escritora e vídeos de entrevistas. |
| Cachoeira (BA) Também conhecida como a “Cidade Monumento Nacional”, Cachoeira está localizada a 136km de Salvador e foi tombada em 1971 por abrigar o segundo maior acervo arquitetônico estilo barroco da Bahia, perdendo só para Salvador. |
Pelourinho – Salvador/Bahia
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco – Salvador/Bahia
Catedral de Salvador/Bahia
Terreiro de Jesus – Salvador/Bahia
Peterhof (que em alemão significa “Corte/Jardim de Pedro) é um conjunto de palácios e jardins, distribuídos sob as ordens de Pedro, o Grande, e por vezes chamado de “Versailles Russo”. Fica situado nas proximidades de uma cidade de 82.000 habitantes com o mesmo nome, a cerca de trinta quilômetros da antiga capital russa, São Petersburgo, com vista para o Golfo da Finlândia, um braço do Mar Báltico. Assim como todo o Centro Histórico de São Petersburgo, o palácio do Peterhof faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Conhecida por ter servido de habitação ao fundador da cidade, oCzar Pedro, O Grande, foi erguida entre os anos de 1714 e 1725. No entanto, o monarca já planejava construir este magnífico edifício desde 1705, dois anos depois da fundação de São Petersburgo, a “Cidade de São Pedro”.
A maior e mais bonita fonte de todo o parque, A Grande Cascata, prolonga-se por um grande canal, o Canal do Mar, até ao Mar Báltico. Ao longo dos vários hectares de parque, o Peterhof tem mais de cento e vinte fontes, todas elas de grande beleza e imponência. Todo o conjunto merece uma visita atenta, tanto pelo luxo dos interiores como pela magnificência do parque.
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Golfo da Finlândia e atrás o Palácio de Peterhof
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Golfo da Finlândia visto do Pavilhão de ‘Monplezir’
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Golfo da Finlândia
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História
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Quando Pedro, o Grande decidiu erigir São Petersburgo no extremo oriental do Golfo da Finlândia, começou por tomar a Ilha de Kotlinaos Suecos em 1703, a qual era claramente visível a partir de Peterhof, situada no meio do golfo, a Nordeste. Na ilha de Kotlin o monarca construiria o porto comercial de São Petersburgo, tal como as fortificações de Kronstadt, ao longo de uma linha de 20 quilômetros de mar superficial, para defender a marinha que ele formaria.
As primeiras menções de Pedro, o Grande, a Peterhof encontram-se no seu diário, com data de 1705, durante a Grande Guerra do Norte, referindo-se a ele como um bom local de construção de um pouso para usar nas viagens de e para a fortaleza insular de Kronstadt. Em1714, Pedro começou a construção, no que viria a ser o parque de Peterhof, do palácio de Monplaisir (meu prazer), baseado nos seus próprios esboços. Este foi o Palácio de Verão que Pedro usaria nas suas viagens entre a Europa e o porto marítimo de Kronstadt. Nas paredes deste seu palácio litoral encontram-se suspensas centenas de pinturas que Pedro trouxe da Europa, e que resistiram aos friosInvernos russos, juntamente com a umidade própria da proximidade do mar.
Na esquina de Monplaisir virada ao mar, Pedro instalou o seu Estúdio Marítimo e mais tarde, ampliou os seus planos, incluindo um vasto conjunto de palácios e jardins, seguindo o modelo do Palácio de Versailles. Os palácios e jardins de Petrodvorets foram aumentados por cada um dos Czares que sucederam Pedro, mas a maior parte das contribuições foram concluídas por ele mesmo por volta de 1725.
Peterhof, originalmente, tinha uma aparência bastante diferente da atual. Muitas das fontes ainda não haviam sido instaladas. Nem o Parque de Alexandre nem os Jardins Superiores existiam (o último era usado para o cultivo de vegetais e os seus tanques como viveiros de peixe. A Fonte de Sansão e o seu maciço pedestal ainda não fora instalado no Canal Marítimo e o próprio canal era usado como uma grande marina que entrava pelo complexo. Do mesmo modo, a Grande Cascata estava mais esparsamente decorada na sua traça original.
Isabel da Rússia, a filha e sucessora de Pedro, o Grande, também se instalou em Peterhof, onde encarregou o arquiteto italianoBartolomeo Rastrelli de proceder a várias obras de ampliação, sendo as mais notáveis as empreendidas no Bolsoi Palaty (Grande Palácio), em resposta ao desejo de Isabel por um palácio mais adequado às exigências de representação da Corte. Depois de concluidas as obras, o palácio estava apto para acolher a Imperatriz Isabel, os hóspedes das suas memoráveis festas e os intelectuais do seu salão, como o historiador Tatiscev, o poeta Kantemir, ou o escritor e cientista Lomonosov, o fundador da Universidade de Moscovo.
Outra das Imperatrizes da Rússia a passar por Peterhof foi Catarina II, cujas festas, espectáculos pirotécnicos conversas eruditas com a nata da inteligentzia europeia, além do já conhecido desfile de amantes, alegraram as suas permanências no palácio.
Ao longo do século XIX Peterhof continuou a ser residência Imperial, tendo assistido à construção do Neogótico Parque de Alexandria, onde se ergue o pavilhão de Nicolau I e uma capela mandada construir por ele. Neste século foram ainda ampliadas fontes já existentes e construídas outras novas.
No século XX Peterhof sofreu gravíssimos danos, que pareciam irreparáveis, durante a Segunda Guerra Mundial. Quando se iniciou o conflito houve uma tentativa de evacuar as obras de arte e enterrar as esculturas e os empregados conseguiram salvar apenas uma parte dos tesouros dos palácios e fontese somente três quartos das esculturas das fontes, incluindo todas as maiores, permaneceram no lugar. Apesar de todos os esforços, nada impediu que as tropasnazistas se instalassem em Peterhof em Setembro de 1941, onde permaneceram até Janeiro de 1944 e de onde prepararam o longo cerco a Leningrado. As forças ocupantes do exército alemão provocaram grandes destruições, especialmente depois do fim doCerco a Leningrado: foram derrubadas árvores centenárias nos dois parques; o Grande Palácio foi pilhado e incendiado; A Grande Cascata foi pelos ares; os Pavilhões de Marly, Monplaisir e Ermitage ficaram semidestruídos; fontes e cascatas quase desapareceram, e as esculturas que sobreviveram foram levadas para a Alemanha. Na realidade, foi muito pouco o que restou. Felizmente, pouco depois do fim da guerra foi iniciado um minucioso programa de restauro que conseguiu restituir ao conjunto o seu aspecto primitivo.
Em 1944, o nome foi mudado para Petrodvorets (Palácio de Pedro), como resultado do sentimento anti-germânico e por motivos de propaganda, mas o nome original acabou por ser reposto em 1997, pelo governo da Rússia pós-soviética.
Em 2003, São Petersburgo celebrou o seu 300º aniversário. Como resultado, grande parte do edifício e da estatuária foi restaurada e abundam os novos trabalhos em talha dourada.
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Palácio de Peterhof na atualidade
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Os palácios
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Peterhof é uma verdadeira joia da arte e da arquitetura russas, que vai muito para além do Grande Palácio. Na verdade, o conjunto é formado por mais dezenove outros palacetes, vilas e pavilhões, espalhados pelo parque de 1000 hectares, abrindo perspectivas inesperadas por entre a espessa vegetação. De entre estas construções destacam-se os Pavilhões de Monplaisir, Marly e Hermitage.
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O Grande Palácio
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O maior dos palácios de Peterhof parece realmente imponente quando visto, tanto dos Jardins Inferiores como dos Jardins Superiores, mas na verdade é bastante estreito e não demasiado grande. Das suas cerca de trinta salas, várias delas merecem destaque.
O seu interior foi profundamente retocado. Do velho palácio só se salvou o estúdio de Pedro, o Grande, com a sua panóplia de armas e a sua sóbria decoração. Todo o resto foi confiado a equipes de estocadores, entalhadores e decoradores, que limparam salas, salões e boudoirs dos seus revestimentos e esculturas de madeira, molduras, vasos e grinaldas, enquanto os especialistas em pavimentos rivalizavam na criação de complicadas fantasias geométricas.
A sala de Chesma está decorada com doze grandes pinturas sobre a batalha do mesmo nome, uma retumbante vitória naval da Guerra Russo-Turca, (1768-1774. Estes quadros foram pintados entre 1771e 1773 pelo arftista alemão Jacob Philipp Hackert.
Os Gabinetes Chineses Este e Oeste foram decorados entre 1766 e1769 para exibirem objetos de artes decorativas, importados doOriente. As paredes foram decoradas com imitações de padrões Orientais, feitos pelos artesãos russos, e por pinturas suspensas representando paisagens chinesas em laca amarela e preta..
Outra sala, localizada no centro do palácio, recebe o nome de Sala dos Retratos. As suas paredes estão quase totalmente cobertas por uma série de 368 retratos, a maior parte de mulheres vestidas de forma diversa, diferindo na aparência e mesmo na idade, e a maioria deles com um único modelo. Estes foram comprados, em 1764, à viúva do artista italiano P. Rotari, que morreu em São Petersburgo.
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Peterhof e o canal do golfo
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Monplaisir
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Monplaisir foi o primeiro pavilhão construído por Pedro, o Grande no parque de Peterhof. Era aqui que o Pedro tinha o seu Estúdio Marítimo, do qual podia ver a Ilha de Kronstadt e São Petersburgo.
É o mais elegante dos edifícios construídos no parque. É uma construção baixa, de ladrilho, de linhas muito simples e ladeada por duas galerias fechadaspor pequenos pavilhões. Um pequeno e silencioso jardim quadrado, cheio de canteiros floridos, ousadas fontes, esculturas de bronze dourado e repuxos de água que brotam inesperadamente entre os matagais.
É neste pavilhão que se reúne uma parte da rica coleção de arte quePedro, o Grande foi adquirindo durante as suas viagens ao estrangeiro.
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Pavilhão de ‘Monplezir’
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Foutain Snop in Monplezir Pavilion
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Monplezir back view
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Hermitage
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Sempre perto do mar, no extremo oposto do parque em relação a Monplaisir, ergue-se, isolado, o Hermitage, um pavilhão de dois andares construído entre 1721 e 1727, também com a intervenção de Pedro, o Grande. Este pavilhão alberga, atualmente, uma pequena mas representativa pinacoteca.
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City of St. Petersburg – Hermitage
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Hermitage
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Kapella
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A Capela Gótica de Peterhof é a mais imponente das estruturasneogóticas situadas no Parque de Alexandria. Foi desenhado, a pedido de Nicolau I, pelo elegante arquiteto Karl Friedrich Schinkel, em 1829.
A igreja foi erguida entre 1831 e 1833. O escultor Vasily Demut-Malinovsky desenhou 43 figuras de cobre que se alinham nas paredes. Apesar da exuberância gótica do exterior, a estrutura interior funcionou como uma igreja Ortodoxa, devotada a SãoAlexandre Nevsky, antes da Revolução Russa de 1917. O interior, seriamente danificado durante a Segunda Guerra Mundial, só seria restaurada a partir de 1998.
Durante a trasladação da Imperatriz Maria Fyodorovna, em Setembrode 2006, o seu caixão foi trazido para esta capela, a qual serviu como sua igreja durante o reinado de Alexandre III. No dia 27 de Setembro de 2006, foi realizado na igreja um serviço fúnebre em sua intenção.
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Gothic Capella. St. Alexander Nevsky cathedral
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Outros elementos
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Entre os edifícios mandados construir por Pedro, o Grande encontra-se ainda o Pavilhão de Marly, em referência ao Château de Marly. Nos Jardins Inferiores ergue-se uma grande Orangerie (Laranjal, Estufa), uma estrutura típica deste período.
A Este dos Jardins Inferiores encontra-se o Parque de Alexandria, com as suas estruturas neogóticas do século XIX. É neste parque que se ergue o Pavilhão de Nicolau I e a Kapella, mandada construir pelo mesmo monarca.
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Peterhof Orangery
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The Marly Palace in Peterhof
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Alley towards Marly Palace
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Os Jardins Altos
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The Chess Mountain – Peterhof – St.Petersburg
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O Parque
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A Norte, em suave declive para o mar, cortado verticalmente pelo Canal Marítimo (Morskoi Kanal), abrem-se os Jardins Inferiores (Nizhny Sad), um amplo terreno com 1,02 km² que servos e camponeses, sob as ordens dos melhores mestres-jardineiros russos, beneficiaram e sanearam, cobrindo-os de nova terra , traçando caminhos e veredas e repovoando-os com abetos, bétulas, bordos, amieiros, tílias, árvores de fruto e arbustos de adorno. A maior parte das fontes de Peterhof estão contidas aqui, assim como vários pavilhões e edifícios exteriores.
Tal como os Jardins Inferiores, os Jardins Superiores (Verhnyy Sad) contêm muitas fontes, distribuídas entre sete grandes tanques. O ajardinamento, no entanto, é completamente diferente: enquanto que os Jardins Inferiores são estritamente geométricos, os Jardins Superiores não apresentam essa característica. Embora muitas das fontes tenham esculturas curiosas, os trabalhos de água são comparativamente inexpressivos.
O Grande Palácio (Bolshoi Dvorets) ergue-se no alto de uma colina com vistas para o mar e une, como uma charneira, os Jardins Inferiores aos comparativamente menores Jardins Superiores. Abaixo da fachada Norte do Grande Palácio fica a Grande Cascata (Bolshoi Kaskad), que se estende através do Canal Marítimo até ao Báltico, um dos mais extensos trabalhos de água do período Barroco, o qual divide os Jardins Inferiores. Estes dois elementos, Grande Palácio e Grande Cascata/Canal Marítimo, são as peças centrais de todo o conjunto.
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A Grande Cascata e a Fonte Sansão
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A Grande Cascata tomou como modelo uma outra construída por Luís XIV de França no seu Château de Marly, palácio que é igualmente comemorado num dos pavilhões de Peterhof, o Pavilhão de Marly.
No centro da cascata fica uma gruta artificial com duas escadarias, coberta no exterior e no interior com pedra castanha talhada.
As fontes da Grande Cascata estão localizadas abaixo da gruta, de cada um dos seus lados. As suas águas fluem para um tanque semi-circular, o final do Canal Marítimo alinhado com a fonte.
Na década de 1730, a grande Fonte de Sansão foi colocada no tanque. Esta tem um duplo simbolismo ao descrever o momento em que as lágrimas de Sansão abrem as mandíbulas do leão, representando a vitória da Rússia sobre a Suécia na Grande Guerra do Norte. O leão é um elemento do brasão da Suécia, e uma das grandes batalhas da guerra, a Batalha de Poltava, foi vencida no dia de São Sansão. A partir das mandíbulas do leão ergue-se um jacto de água vertical com vinte metros de altura, o mais alto de Peterhof. Esta obra de mestre, concebida por Mikhail Kozlovsky, foi pilhada pelos invasores alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Uma réplica da estátua foi instalada em 1947.
Provavelmente, a maior realização tecnológica de Peterhof consiste no fato de todas as fontes funcionarem sem o uso de bombas. A água é fornecida por nascentes naturais e recolhida em reservatórios situados nos Jardins Superiores. A diferença de elevação cria a pressão que ativa as fontes dos Jardins Inferiores, incluindo a Grande Cascata. A Fonte de Sansão é abastecida por um aqueduto especial com mais de 4 km., o qual garante água e pressão a partir de uma fonte mais elevada.
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Big cascade from top terrace
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Big cascade
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Samson
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Os Jardins Inferiores
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A expansão dos Jardins Inferiores desenha-se à maneira formal francesa. Apesar de muitas árvores estarem cobertas de vegetação, nos últimos anos prosseguiu o recorte formal ao longo de muitas alamedas, para restaurar a aparência original do jardim.
Muitas das fontes aqui localizadas exibem um excepcional grau de criatividade. Um dos desenhos mais notáveis intitula-se “O Sol”. Consiste num disco irradiando jactos de água do seu bordo, criando uma imagem que lembra os raios do Sol. A sua estrutura gira, toda ela, em torno de um eixo vertical, para que a face virada ao Sol mude constantemente.
Várias fontes foram desenhadas com o objetivos específico de molhar os visitantes. Duas tomam a forma de árvores esguias com jactos de água que se ativam quando alguém se aproxima. Outra, semelhante a uma sombrinha com um jogo circular de cadeiras dispostas em volta do tronco, solta uma cortina de água a partir da sua borda quando alguém entra para se sentar.
A mesma colina que providencia o cenário para a Grande Cascata aloja duas outras cascatas muito diferentes. A Oeste do Grande Palácio fica a Montanha Dourada (Zolotaia Gora), decorada com estatuária em mármore que contrasta com as desordenadas figuras douradas da Grande Cascata. A Este fica a Montanha de Xadrez (Shahmatnaia Gora), uma larga queda de água inclinada, cuja superfície é coberta por telhas pretas e brancas, como um tabuleiro de xadrez.
As fontes mais proeminentemente posicionadas em Peterhof são “Adão” e “Eva”. Estas duas fontes ocupam posições simétricas em cada lado do Canal Marítimo, cada uma na conjunção de oito caminhos.
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Fontes
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*Pedro I da Rússia, alcunhado Pedro, o Grande Reinado: 7 de Maio de 1682 – 8 de Fevereiro de1725
Coroação: 25 de Junho de 1682
Nascimento: 9 de Junho de 1672 Moscovo
Morte: 8 de Fevereiro de 1725
Sucessor: Catarina I
Rainha: Eudoxia Lopukhina
Consorte: Martha Skavronskaya
Casa Real: Romanov
Pai: Alexandre da Rússia
Mãe: Nataliya Naryshkina
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Palácio Beloselsky-Belozersky
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O Palácio Stroganov visto do Nevsky Prospekt.
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A Galeria Chesma do Gatchina feita para o Grão-duque Paulo I ao estilo neoclássico da década de 1790.
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Andares superiores do Palácio dos Terems na atualidade.
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Barroco russo-residência de verão de Catarina-a grande
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Edifício central e parte da ala norte Palácio de Pavlovsk.
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Escadaria italiana Pa. Yusupov
O Santuário da Verdade |
O Santuário da Verdade é um edifício construído totalmente de madeira sem uso de pregos, feito à mão por artesãos tailandeses e tanto a parte interna como a externa são repletas de esculturas em madeira com base budista tradicional e com motivos hindus. O edifício, que se assemelha a um templo tem cerca de 100 metros de altura, o que corresponde a um edifício de 20 andares e apresenta arte contemporânea tendo como bases tradicionais temas religiosos que tentam mostrar o pensamento e a alma das culturas orientais. É a imagem da relação entre o homem, o universo e o sagrado.
O templo não representa nenhuma religião específica, mas é uma tentativa de combinar as tradições religiosas dos países vizinhos. Tudo, absolutamente tudo é coberto com esculturas. Cada parte, cada recanto significa alguma coisa para a história do oriente e a cultura da Tailândia em particular.
O projeto foi idealizado pelo empresário tailandês Lek Viriyaphant e o santuário está em construção há 30 anos (foi iniciado em 1981) e programado para ser concluído em 2025, por este motivo a madeira já começa a se deteriorar sob o céu aberto.
Localizado em Pattaya na Tailândia tem no estilo a arquitetura Khmer , como a que está em Angkor. Tem quatro gopura¹ respectivamente, representando imagens budistas, hindus e mitologias do Camboja, China, Índia e Tailândia.
Segundo o site oficial, o seu objetivo é usar a arte e a cultura como “um reflexo da visão antiga da Terra com conhecimentos e Filosofia Orientais. Dentro deste complexo, os visitantes poderão compreender a vida antiga, a responsabilidade do homem, os pensamentos básicos, o ciclo de vida, a vida de relação com o Universo e o objetivo comum de vida para a Utopia.”
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Filosofia do templo |
Desde a Guerra Fria até hoje, o mundo esteve sob a influência da civilização ocidental, acentuada pelo materialismo e pela devoção à tecnologia avançada. Muitas áreas naturais foram degradadas, e os homens se afastaram de seus antigos valores de tal maneira que a moralidade e satisfação espiritual se tornaram irrelevantes para muitas pessoas. Suas tentativas de controlar a natureza transformaram muitas pessoas em indivíduos egoístas que estão a destruir um ao outro através de guerras incessantes e pilhagem econômica.
O Santuário da Verdade foi concebido a partir da visão de que a civilização foi construída e alimentada pela Verdade Religiosa e Filosófica. Foi construído não pela arrogância e egoísmo, e sim pela bondade tirada da religião, filosofia e arte.
O homem não pode nascer e existir sem seus sete criadores, ou seja, o Santuário da Verdade apresenta sete criadores através de esculturas de madeira talhadas que adornam seu interior, quais sejam: Céu, Terra, Pai, Mãe, Sol, Lua e Estrelas.
Ao topo dos 4 pilares do santuário estão esculturas dos 4 elementos que farão do mundo ideal, segundo a filosofia oriental e ao topo do pilar central mais alto está Kalaki, montado num cavalo, o símbolo de Phra Sri Ariyametrai Phra Sir Ariyamethai, o último Bodhisattva que atingiu a iluminação e virou o quinto Buddha da Era Bhadhra (a Era atual)
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¹Gopura é a entrada para o recinto de um templo na arquitetura hindu. |
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Castelo Hunyadi
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Hunyadi é um castelo gótico-renascentista em Hunedoara, na Romênia. Este castelo é uma relíquia da dinastia Hunyadi. Ele foi construído em estilo gótico, mas com elementos arquitetônicos do Barroco e da Renascença. Foi entregue à família Hunyadi pelo rei Segismundo de Hungria em 1409 na sua estrutura original e restaurado no período de 1446 e 1453.
Imponente e complexo, com tetos coloridos, se encontra a 20 quilômetros da cidade de Orastie e ergue-se sobre antigos rochedos tendo na sua base o pequeno rio Zlasti. Toda a sua edificação, balcões e seus ornamentos, janelas, portas, torres são entalhadas em pedra. Os portões da sua prisão são assustadoramente bem feitos e chegam a ser bonitos.
Nas paredes do castelo, perto da capela construída também durante o reinado de John Hunyadi, podemos encontrar um ‘furo’ de uma profundidade de 30 metros. Segundo a lenda, este furo indica uma fonte escavada por três prisioneiros turcos à quem prometeram a liberdade se conseguissem encontrar água. Aproximadamente 15 anos depois eles conseguiram realizar este empreendimento, mas os geólogos não cumpriram a promessa. Parece que podemos ler esta inscrição gravada perto do furo do muro: “Vocês têm água, mas vocês não têm alma.” De qualquer forma, especialistas interpretaram a inscrição como: “ Este que lhes escreve se chama Hasan, escravo residente desta fortaleza perto da igreja.”
Pelo fato de ser uma das propriedades mais importantes de John Hunayadi, o castelo se converteu durante seu reino em uma residência muito suntuosa, toda convergida para funções defensivas e posições estratégicas.
Há quem pense que o castelo seja mal assombrado.
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O furo na parede de suposta fonte d’água
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A suposta prisão do Conde Drácula
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Esse aspecto fantasmagórico do castelo combina com a sua história.
Realmente, o cenário ideal para os anos de prisão de um dos personagens mais cruéis da história.
Os turistas são informados que era o lugar onde Vlad III da Valáquia (vulgarmente conhecido como Vlad, o ‘Empalador’¹ e que teria inspirado Bram Stoker a criar seu imortal Conde Drácula) foi mantido prisioneiro por sete anos antes de ser deposto em 1462.
Vlad III, Príncipe da Valáquia (Sighişoara, c. 1431 – Bucareste, dezembro de 1476), em romeno: Vlad Ţepeş, ou Drácula, foi príncipe(voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.
Historicamente Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismosofreu sua resistência, e pelas punições excessivamente cruéis que impunha a seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como umcavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico naEuropa, e é um herói popular na Romênia e na República da Moldáviaainda hoje.
Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos, e como governante que não tolerava o crime entre sua gente. Durante seu reinado, ergueu grandesmosteiros. Diz-se ainda que o Conde Vlad é conhecido por seus grandes feitos enquanto guerreiro, na Romênia, onde combateu os turcos ferozmente. Muitas de suas crueldades podem não passar de lenda.
Fora da Romênia, o voivoda é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos.
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¹ Empalamento ou empalação é uma método de tortura e execução utilizada antigamente que consistia na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado. Algumas vezes deixava-se um carvão em brasa na ponta da estaca para que, quando esta atingisse a boca do supliciado, este não morresse até algumas horas depois, de hemorragia. Usava-se também cravar a estaca no abdômen.
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Origem do nome
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Vlad II era Cavaleiro da Ordem do Dragão, uma ordem religiosa oficial da Romênia. A Ordem do Dragão foi uma instituição católica criada para impedir a invasão dos turcos otomanos na Europa Oriental. Na língua romena, o sufixo “ea” indica um filho. Como Vlad III era filho de Vlad Dracul, passou a ser chamado “Draculea”, “Filho do Dragão”.
Entre as crueldades que lhes são atribuídas estão a de empalar pessoas, conta-se que ele costumava fazer isso inclusive com famílias inteiras.
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Nomes do castelo:
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Tem como nome: Castelul Corvinestilor, mas também conhecido como Castelul Corvinilor, Huniazilor e Hanyad.
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Fotos
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O Parque Güell (em catalão Parc Güell, embora o seu nome original fosse Park Güell) é um grande jardim com elementos arquitetônicosque se situa na parte superior de Barcelona (Espanha). Ideado comourbanização, foi desenhado pelo arquiteto Antoni Gaudí, máximo expoente do modernismo catalão, por encomenda do empresárioEusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, foi inaugurado como parque público em 1922. Em 1984 a UNESCO incluiu o Parque Güell dentro do Lugar Patrimônio da Humanidade «Obras de Antoni Gaudí».
O Parque Güell é um reflexo da plenitude artística de Gaudí: pertence à sua etapa naturalista (primeira década do século XX), período no qual o arquiteto aperfeiçoou o estilo pessoal, inspirando-se nas formas orgânicas da natureza, pondo em prática uma série de novas soluções estruturais originadas nas suas análises da geometria regrada. A isso acrescentou uma grande liberdade criativa e uma imaginativa criação ornamental: partido de certo barroquismo as suas obras adquirem grande riqueza estrutural, de formas e volumes desprovidos de rigidez racionalista ou de qualquer premissa clássica.
A multiplicidade de símbolos desenvolvida no Parque Güell é de signo político e religioso, em todo caso com certo caráter de mistério devido ao gosto da época pelos enigmas e adivinhas.
É neste parque que está situada a Casa-Museu Gaudí, embora esse edifício não pareça pertencer a este parque, pela sua traça completamente diversa das outras casas aí existentes.
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História
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O parque deve o seu nome a Eusebi Güell, rico empresário catalão membro de uma influente família burguesa de Barcelona. Homem multiface e de grande cultura, foi escritor, pintor, linguista, químico ebiólogo. Assim mesmo, militou no catalanismo e foi deputado nasCortes Generales (1878). Em 1910 foi nomeado conde pelo reiAfonso XIII. Amigo íntimo e mecenas de Gaudí foram-lhe encarregadas muitas das obras efetuadas pelo arquiteto modernista, sem interferir nas suas decisões artísticas. Para o conde Güell, Gaudí construiu além do Parque Güell, o Palácio Güell, as Adegas Güell, osPavilhões Güell e a cripta da Colônia Güell.
O Parque Güell foi formado pela união de duas fincas, Can Muntaner de Dalt e Can Coll i Pujol, na chamada “Montanha Pelada” (hoje em dia El Carmel), adquiridas por Güell em 1899. O terreno pertencera aomarquês de Marianao (prefeito de Barcelona em 1905-1906 e1910-1911), promotor do Parque de Samà em Cambrils, obra deJosep Fontserè (1882), um dos mestres de Gaudí; segundo os estudiosos, o Parque de Samà pôde servir de influência para o arquiteto reusense. O conde Güell instalou-se numa grande mansão situada no recinto do parque antes da sua urbanização, a Casa Larrard, que Gaudí reformou entre 1906 e 1922; atualmente é um colégio (CEIP Baldiri Reixac).
Foi o conde Güell quem projetou tornar a falda da montanha numa urbanização. Junto com Gaudí trabalharam alguns dos seus colaboradores mais habituais, como Josep Maria Jujol, Francesc Berenguer, Joan Rubió e Llorenç Matamala. As obras ficaram por conta do contratista Josep Pardo i Casanovas.
Güell e Gaudí tinham em mente um projeto ao jeito das cidades-jardim inglesas (o que fica manifesto na ortografia inicial Park Güell), seguindo as teorias de Ebenezer Howard. O conde Güell tinha experiência com a organização laboral inglesa, como se viu refletido no seu projeto de cidade obreira da Colônia Güell, em Santa Coloma de Cervelló. Assim mesmo, Güell inspirou-se para as zonas ajardinadas no Jardim da Fontaine da cidade de Nîmes, onde viveu na sua juventude.
Contudo, em que pese o empenho de ambos, o projeto foi um insucesso comercial: estava previsto construir uma urbanização de grande categoria, moradias disseminadas num imenso jardim, nas imediações da cidade e com uma vista panorâmica sobre toda Barcelona. Mas o projeto resultou pouco atrativo para os barceloneses.
Para 1906 já se começou a ver que o projeto não daria o fruto aguardado; ainda assim, as obras seguiram em marcha para as zonas comuns da urbanização, até 1914, em que foram paralisadas após o começo da Primeira Guerra Mundial. Depois da morte do conde Güell em 1918, os seus herdeiros decidiram vender ao Município de Barcelona o parque para convertê-lo em público. Inaugurado em1922, desde então o parque é um dos pontos neurálgicos da cidade de Barcelona, lugar de celebração de numerosos espetáculos e atos públicos e centro de grande interesse turístico.
Em 1969 o Parque Güell foi nomeado Monumento Histórico Artístico, e em 1984 a UNESCO o incluiu dentro do Lugar Patrimônio da Humanidade «Obras de Antoni Gaudí».
Entre 1987 e 1994 fez-se uma restauração do parque, por Elies Torres i Tur e Josep Antoni Martínez i Lapeña, com a colaboração deJoan Bassegoda.
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Descrição
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O parque tem uma extensão de 17,18 hectares (0,1718 quilômetrosquadrados). Trata-se de um terreno devoniano, formado por estratos de lousa e calcária. No desenho põe-se claramente de manifesto a mão de um arquiteto, e o estilo peculiar de Gaudí resulta evidente em qualquer elemento, por pequeno que for. Existem formas onduladas, parecidas aos rios de lava, e passeios cobertos comcolunas que têm formas de árvores, estalactites e formasgeométricas. Muitas das superfícies estão cobertas com pedaços decerâmica ou de vidro a jeito de mosaicos de cores, que recebe o nome de trencadís. Pela sua localização à margem da urbe e a uma altitude elevada, este parque é um remanso de paz que contrasta com o ruído e frenesi da capital catalã.
Gaudí cismou em conseguir uma perfeita integração das suas obras na natureza. Prova disso são as colunas constituídas de pedras de tamanhos e formas muito variáveis, que sugestionam troncos de árvores, estalactites e cavernas naturais. Os ângulos retos não aparecem em nenhum lugar: as colunas estão inclinadas comopalmeiras. Quando Gaudí encarregou-se do projeto a zona estava desflorestada – como indicava o seu nome de Montanha Pelada–, para a qual mandou plantar nova vegetação, escolhendo espéciesmediterrâneas autóctones, as que melhor adaptavam-se ao terreno:pinho, alfarroba, azinheira, eucalipto, palmeira, cipreste, figueira,amendoeira, ameixeira, mimosa, magnólia, agave, hera, carrasco,retama, esteva, romeiro, tomilho, lavanda, sálvia, etc.
Gaudí concebeu-o com um senso religioso, ao mesmo tempo em que orgânico e urbanístico, já que aproveitou o desnível de 60 metros que tem a montanha (cuja altura oscila de 150 a 210 metros) para projetar um caminho de elevação espiritual, situando na sua cimeira uma capela, que finalmente não se construiu, no lugar que atualmente ocupa o monumento ao Calvário (ou Colina das Três Cruzes).
De destacar a Gran Plaça Circular, que apresenta um banco a toda a sua volta, com cerca de 152 metros, coberto de mosaicos coloridos. Esta praça foi executada pelo arquiteto Josep Jujol, que era um dos principais colaboradores de Gaudí.
Logo a seguir a esse enorme balcão assentado em colunas, e a umacota inferior, podemos ver dois pavilhões construídos por Gaudí.
Esses pavilhões cobertos de mosaicos apresentam o estilo inconfundível de Gaudí.
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fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaudi
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Fotos
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Entradas para o parque
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Pavilhões de entrada
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Vista de Barcelona desde O Calvário
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Vista geral
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Casa Museu Gaudí
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Novo trecho do Pórtico da Lavadeira
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Fachada do Palácio Mariinsky executada num arenito local
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| Centro Histórico de Salvador compreende a área histórica da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, composto por ruas e monumentos arquitetônicos da época do Brasil Colônia. O Centro Histórico abrange áreas dos bairros do Pelourinho, da Sé e do Pilar. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que inicia na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé. A fase monumental de Salvador, nas palavras do historiador Robert Smith , se inicia em meados do século XVII, com a transição do estilo arquitetônico renascentista para o barroco. As principais igrejas, solares e monumentos são construídos nesse período, entre eles a Igreja do Carmo, a Igreja e Convento de Santa Teresa, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, a Casa de Câmara e Cadeia, o Palácio do Governador, o Terreiro de Jesus e a série de sobrados e construções do Pelourinho, entre outros. A Catedral de Salvador, um dos edifícios importantes do Centro Histórico Monumentos e instalações
Pelourinho/Salvador-Bahia
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